EUA anunciam nova ofensiva migratória e prometem barrar entrada de imigrantes de “países do terceiro mundo”

A administração norte-americana anunciou que pretende implementar um novo conjunto de restrições migratórias direcionadas a cidadãos provenientes do que o governo classificou como “países do terceiro mundo”. A medida, segundo autoridades ligadas à Casa Branca, faz parte de uma estratégia mais ampla de endurecimento das políticas de fronteira, que será posta em prática ao longo dos próximos meses.

O anúncio reacende um debate recorrente nos Estados Unidos sobre imigração, segurança nacional e o impacto econômico e social da entrada de estrangeiros em território americano. Embora não tenham sido divulgados, até o momento, detalhes específicos sobre quais países seriam incluídos nessa categoria — expressão historicamente controversa por seu tom pejorativo — o governo afirmou que pretende revisar critérios de origem, antecedentes, situação socioeconômica e rotas migratórias utilizadas.

A política está alinhada às promessas feitas pela administração atual desde o início do mandato, quando o presidente declarou que revisaria “falhas estruturais” da legislação migratória e reforçaria a vigilância nas fronteiras terrestres e aéreas. Nos últimos meses, discursos oficiais vêm sinalizando que novas barreiras legais e administrativas serão levantadas para reduzir a chegada de imigrantes, especialmente aqueles que ingressam sem visto ou por meio de pedidos de asilo.

De acordo com assessores, a equipe de segurança interna e o Departamento de Estado trabalham em um plano que inclui restrições de visto, procedimentos mais rigorosos de triagem e a ampliação de acordos com países da América Latina para reforçar o controle em rotas migratórias utilizadas para chegar aos EUA. O governo também estuda a possibilidade de criar listas de países com avaliações de risco, o que determinaria níveis diferenciados de exigências para entrada.

A medida, caso concretizada, deve gerar repercussão internacional e tensões diplomáticas, especialmente entre nações da América do Sul, da América Central e da África, regiões frequentemente rotuladas como “terceiro mundo” nos debates norte-americanos sobre imigração. Especialistas em relações exteriores alertam que a adoção do termo em documentos oficiais pode ser interpretada como um retrocesso retórico e uma afronta diplomática, uma vez que conceitos como “primeiro” ou “terceiro mundo” já foram amplamente substituídos por classificações socioeconômicas mais modernas.

Organizações de direitos humanos também criticam a proposta, afirmando que o endurecimento das barreiras migratórias coloca em risco refugiados e solicitantes de asilo que fogem de crises humanitárias, conflitos ou colapsos econômicos. Para esses grupos, a política tende a aprofundar desigualdades, criar gargalos humanitários e aumentar riscos em rotas migratórias clandestinas.

Enquanto isso, apoiadores dessas medidas argumentam que políticas mais rígidas são necessárias para garantir segurança interna, combater o tráfico de pessoas, reduzir a pressão sobre serviços públicos e reorganizar fluxos migratórios considerados insustentáveis.

A expectativa é que, nas próximas semanas, a administração detalhe datas, fases de implementação e mecanismos de fiscalização, o que permitirá avaliar com maior precisão os impactos práticos da nova diretriz migratória — tanto na política interna norte-americana quanto no cenário global.

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