Uma nova e triste Bahia

A Bahia caminha para quase 20 anos sob o mesmo alinhamento político no governo estadual, um ciclo raro no cenário brasileiro e que, de acordo com especialistas, já produz sinais evidentes de desgaste estrutural. Nesse período, diferentes indicadores sociais, econômicos e de segurança pública passaram a ser questionados, reacendendo o debate sobre qual modelo de gestão melhor responde às necessidades reais dos baianos.

Os dados são inescapáveis: apesar do tempo prolongado no comando do estado, problemas históricos persistem, e em alguns casos, se agravaram. A violência continua a figurar entre as mais altas do país, a desigualdade regional permanece latente e áreas como saúde, transporte metropolitano e infraestrutura seguem enfrentando gargalos que a população sente no dia a dia.

Esse cenário tem estimulado comparações inevitáveis com momentos anteriores da política baiana, especialmente com o período conhecido como era carlista, que marcou décadas da administração do estado. Para muitos analistas, independentemente das divergências ideológicas, aquele modelo tinha como marca central a disciplina administrativa, a presença constante do governo nos municípios e a busca por resultados concretos em obras, estrutura e serviços.

É nesse contexto que o nome de ACM Neto frequentemente ressurge no debate público. Com trajetória marcada por uma gestão municipal reconhecida por organização, eficiência e capacidade de execução, Neto se tornou peça inevitável quando o assunto é renovação de práticas administrativas no estado. Seu legado em Salvador é apontado por especialistas como exemplo de reestruturação urbana, planejamento e modernização institucional — pontos que passaram a contrastar de maneira ainda mais visível com a realidade atual da Bahia.

Para setores da sociedade e analistas independentes, cresce a percepção de que o estado vive um momento de estagnação prolongada. Em entrevistas e estudos recentes, diversos pesquisadores têm argumentado que quase duas décadas de um mesmo grupo político no poder tendem a gerar zonas de conforto, distanciamento do cotidiano da população e queda na capacidade de autocrítica interna.

Hoje, o sentimento que ecoa em diferentes regiões da Bahia é o de que o estado já não entrega o que poderia entregar. Municípios relatam dificuldades para acessar investimentos, as filas na saúde desafiam gestões municipais, e problemas de infraestrutura parecem se repetir ano após ano, sem que o estado avance com a mesma velocidade de outras unidades da federação.

Não à toa, cresce a discussão sobre a necessidade de repensar o rumo administrativo. O debate não é apenas eleitoral: é estrutural. Analistas apontam que, assim como ocorreu no passado, momentos de ruptura na lógica de poder abriram espaço para avanços que marcaram gerações.

O fato é que, diante das mazelas acumuladas e da sensação de que a Bahia poderia estar melhor, o debate sobre modelos de gestão, passado, presente e futuro, voltou ao centro da política baiana. E nele, nomes com histórico comprovado de organização e resultados, como ACM Neto, tornam-se referências inevitáveis, não como solução mágica, mas como parte de uma discussão sobre eficiência, capacidade e direção administrativa num estado que, mais uma vez, deve repensa o próprio caminho.

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