JESUS, CADÊ MOISES


Diziam que ele iria conduzir nosso povo para a terra prometida, mas sumiu!
No final das contas, conduziu foi um esquema de roubo e desvios, tal qual Barrabás.
Uma verdadeira “travessura”. Diria Eunápio.

E o povo pergunta até hoje:

“Jesus? Cadê Moisés?”

E eu resposta celeste é:
Moisés sumiu.
Sumiu igual sumia dinheiro de obra quando chegava aos cofres públicos.
Sumiu igual sumia documento quando alguém queria pedir explicação.
Sumiu igual sumia promessa de campanha do deputado da usina. Seu parceiro de traquinagem.

Porque essa é a verdade:
Moisés nunca teve condições de governavar.
Era junto com deputado da usina, que os deleites nos cofres públicos se faziam virtuosos e transformavam a prefeitura em um verdadeiro banquete dos deuses.

Moisés, cadê você? – Murmuravam os doentes nas filas de espera. Gritavam os desassistidos que a saúde entregou sem memória.

Moisés era aquele prefeito que:

– Fazia curso de corte e costura com dinheiro da prefeitura. Era para garantir que a primeira-dama desfilasse com modelitos tão exclusivos que nem a alta costura de Milão sonhava.
Vestido caro, cidade pobre.

– Prometia asfalto, mas entregava poeira.

– Mandava iluminar praça, mas esquecia de pagar manutenção.

– Pintava meio-fio três vezes no mesmo ano, mas escola precisava de ventilador e remédios sumiam dos postos.
Meio-fio brilhando. Administração no escuro.

Cabra safado. Ainda ia para missa, viu?
Traía a esposa, tinha filho fora, tomava cachaça… Mas o pinguço não perdia uma missa.

Comprou fazendas com dinheiro da prefeitura, decorou o quarto do deputado da usina, apadrinhou filho de secretário…Tudo, utilizando-se do nome do PAI.

E agora, depois de tudo isso, Moisés resolve ressurgir.

Ressurgir como?
Com trabalho?
Com explicação?
Com prestação de contas?

Não! Patrocinando uma cavalgada.
Ele realmente deve crer que o povo é burro de carga e não lembra que:

  • ele deixou computadores sem HD,
  • deixou a cidade sem rumo,
  • deixou obras sem entrega,
  • deixou dividas,
  • e deixou a dignidade do povo sem prioridade.

Mas o dinheiro da DESO, isso ele não deixou. Alias, deixou em seu bolso e no bolso do deputado da usina.
Se fossem santos, eu os chamaria de Cosme e Damião

Jesus, Cadê Moisés?

E finalmente Jesus responde:
Tá gastando o resto do seu dinheiro; passeando de mãos dadas com o deputado forasteiro; sentado na beira do rancho, aquele fuleiro (era pra rimar rs); veio atrás de mim, fazendo da fé um puleiro. Mandei criar vergonha e devolver vossos dinheiros. Mas aquele desmantelado “usurpeiro”, já botou tudo em gado, fêmur e vaqueiro.

Mas que isso sirva de lição, continuou Jesus, para que vocês possam não esquecer. Quando ele aparecer, digam que eu mandei esse Moises, se f_ _ _ _!

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