E agora Valmir?

Acabei de ver a nova postagem de Narciso Machado, onde ele comenta um possível café da manhã de Valmir de Francisquinho em Aracaju, articulando movimentos para 2026. E, claro, como qualquer pessoa de Sergipe que queira entender o que está acontecendo de verdade nos bastidores, eu bebo na fonte certa: Narciso, que é hoje uma das vozes mais bem informadas e articuladas da política sergipana. É a partir desse vídeo dele que eu me sinto à vontade para dar minha opinião.

Segundo Narciso, Valmir teria saído de Itabaiana direto para Aracaju para tratar de uma estratégia ousada: colocar seu próprio nome como pré-candidato ao governo do Estado, sabendo que possivelmente será impedido judicialmente. A partir desse impedimento, calculado, planejado e conveniente, três alternativas seriam colocadas na mesa: Marcos Oliveira, Adailton Souza e Thalysson de Valmir. E, dentro desse arranjo, caberia à prefeita Emília Corrêa indicar o vice.

É exatamente aqui que começa a parte crítica da minha análise.

Emília Corrêa, apesar de fazer parte do agrupamento e de estar sendo contemplada dentro da lógica dos “pesos e poderes”, vem de uma gestão extremamente desgastada. Uma gestão que, na prática, pode se tornar um fardo eleitoral, seja para Valmir, seja para qualquer nome que ele leve para o pleito. A verdade é que, na conjuntura atual, carregar Emília como aliada pode custar mais votos do que render. Por isso, acredito sinceramente que o grupo deveria fazer o movimento mais inteligente: correr por fora, pelas beiradas, sem a participação direta de Emília, que vive o desgaste típico de gestões que prometem mais do que cumprem.

Entre os nomes citados por Narciso, vejo que o mais adequado, seria Thalysson de Valmir, atual prefeito de Areia Branca. E não é só porque é filho de Valmir. É por tudo o que esse “pacote” representa:

  • Carisma herdado,
  • Ligação afetiva com a base histórica do pai,
  • Facilidade de comunicação com o eleitor comum,
  • E principalmente: a capacidade de gerar espetáculo.

Porque, sejamos honestos: a política sergipana, e brasileira como um todo, exige mais do que articulação técnica. Exige performatividade. Exige presença de palco. Exige aquela coisa circense, teatral, que atrai o olhar do povo. Não estou falando de competência administrativa; estou falando do jogo eleitoral como ele realmente é. E, nesse quesito, Thalysson tem vantagens claras.

Valmir sabe disso. O eleitor sabe disso. E, goste-se ou não, isso pesa.

No fundo, fica uma constatação simples:
bastidores e articulação contam, mas o espetáculo também.
E, entre todos os nomes colocados à mesa, o que mais entrega espetáculo, carisma e continuidade emocional é o de Thalysson. Por isso, dentro desse cenário, ele me parece a escolha mais eficaz.

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