No nosso Parázão, maninha, a distância nunca foi desculpa pra deixar o povo sem ser ouvido. E a prova viva disso é a ALEPA Itinerante, iniciativa que ganhou corpo e respeito quando com o deputado Chicão.
A gente sabe que esse Estado é gigante, né, maninho? Um mundão de rios, ilhas e distâncias que só quem mora aqui entende. Por isso, levar as sessões da Assembleia pra perto do povo virou mais que compromisso: virou gesto de respeito.
Ontem (25/11/2025), foi a vez da região do Marajó receber a ALEPA. E, como sempre, quando o Parlamento chega, chega trazendo assunto sério e coisa boa pro povo ribeirinho.
Ângelo Ferrari fala a língua do povo
No meio da sessão, quem se levantou com uma moção importante foi o deputado Ângelo Ferrari.
Sem firula, sem pose, do jeito caboclo dele, aquele jeito de quem nasceu e cresceu ouvindo o barulho do remo cortando o rio, ele apresentou uma moção defendendo a construção da PA-167, ligação fundamental para Gurupá e pra uma porção de municípios que vivem isolados e dependendo do tempo da maré.
Ângelo não falou por falar, não, maninha.
Falou porque ele conhece a real.
Falou porque é filho do Baixo Amazonas, sabe o que é depender de barco, de ponte improvisada, de estrada que some na chuva.
Falou porque, quando o interior reclama, ele entende!
E isso faz diferença.
A prefeita Iracilda vibrou, e com razão.
A prefeita Iracilda, de Gurupá, estava lá e não escondeu a alegria com a moção.
Para quem administra um município tão distante, uma estrada dessas é mais que promessa: é horizonte. É renda chegando, é produção escoando, é o jovem podendo ir e vir sem tanto sufoco.
Um gesto que nasce de um, mas recebe força de muitos
E, maninho, importante dizer:
Mesmo com Ângelo puxando o assunto, e é justo reconhecer isso, a moção teve também o apoio importante dos deputados Luth, Andréa Xarão e do Chicão, que abraçaram a causa e fortaleceram o movimento dentro da ALEPA.
Nada no Pará acontece sozinho.
Estrada, escola, ponte, saúde… tudo precisa de corrente forte.
E essa corrente, dessa vez, veio unida.
O Marajó agradece. O Pará sente. E a ALEPA mostra pra que veio.
A sessão itinerante cumpriu seu papel: ouviu o povo, sentiu a realidade e deu voz a quem muitas vezes fica longe das decisões.
O que fica, maninha, é a certeza de que quando a política chega de barco, pisa na lama, enfrenta estrada, ouve o ribeirinho e conversa olho no olho…
Aí sim ela ganha sentido.
E que venham mais ações como essa, mais moções que virem projetos, mais projetos que virem obra, e mais obra que vire vida melhor pro nosso povo caboco espalhado por esse Pará imenso.



