Elas parecem apenas pequenas estufas de madeira e vidro, escondidas entre folhagens exuberantes. Mas as discretas caixas de Ward carregam uma das histórias mais curiosas e transformadoras da ciência e do comércio global.
Criadas quase por acaso, elas surgiram da mente de um médico londrino, apaixonado por botânica, e acabaram se tornando ferramentas decisivas para transportar plantas vivas através de oceanos inteiros.
Simples no visual, brilhantes na função: essas caixas permitiram que espécies delicadas sobrevivessem a longas viagens marítimas, abrindo caminho para o intercâmbio agrícola, o avanço econômico e mudanças profundas na paisagem do planeta.
O que nasceu como uma solução doméstica para proteger samambaias urbanas acabou redefinindo o comércio internacional — e, de quebra, moldando impérios.


