BARBIE -A ESPOSA DO DEPUTADO DA USINA- CANDIDATA EM BREJO GRANDE -SE ?

Brejo Grande tem memória. E cidade que tem memória não se dobra a aventuras políticas embaladas por um capricho qualquer. Quem conhece a história local sabe que Carlinhos construiu, tijolo a tijolo, a reputação de liderança que caminha, escuta, resolve e entrega. Não foi um mandato, não foi uma eleição, foi um legado! E legado não se herda por casamento, por conveniência, muito menos por atalho.

Nos últimos meses, tem surgido um movimento curioso nos bastidores: a tentativa de transformar Brejo Grande em trampolim para quem nunca teve relação com o território. Políticos que chegam com ares de “salvadores”, acreditando que basta pousar na cidade para se tornarem parte dela. Como se Brejo Grande fosse palco para ambições pessoais de quem não conhece o cheiro do mangue, a força da maré e o peso da palavra empenhada.

A verdade desconfortável é que, enquanto se fala em projetos futuros, o próprio agrupamento que tenta se impor vive uma fase de desgaste evidente. Não é segredo para ninguém, nos corredores de Aracaju, que o prestígio que antes parecia sólido começa a se esfarelar. Corre à boca pequena que o desejo de certas figuras em assumir postos de destaque no Estado, como presidente da ALESE por exemplo, não encontrará terreno fértil, e não por perseguição, mas por falta de força política real. O governo já tem preferências claras, e os ventos sopram na direção de Jorginho Araújo. Ainda que, desejo não é destino. Será?

Diante desse cenário, causar espanto com o surgimento do nome da moça, e o desejo de pleitear qualquer cadeira na cidade de Brejo Grande. Acredito, que diante do bom coração de Carlinhos, possa sobrar para o casal, um banco na praça debaixo do sol. A pergunta que ecoa é simples: desde quando alguém pode pretender comandar um município que sequer conhece? Desde quando a cidade precisa importar representantes? Se fosse tão bom na própria terra, não precisaria buscar abrigo em solo alheio.

Brejo Grande é formada por gente ordeira, trabalhadora, que reconhece quem construiu história e quem chega apenas para testar sorte. E acreditar que um raio cai duas vezes no mesmo lugar é, no mínimo, ingenuidade. O que aconteceu em municípios vizinhos não se repete onde há consciência, raízes e gratidão. É preciso respeitar o que os outros fizeram. Especialmente quando fizeram muito.

Carlinhos não é apenas uma figura política. Ele é parte da identidade do município, parte da evolução que Brejo Grande viveu, parte da estabilidade que a população reconhece. Ignorar isso é desconhecer a alma da cidade.

Quem quiser se aventurar em Brejo Grande que vá, mas vá sabendo que lá ninguém engole discurso pronto, nem aceita forasteiro travestido de renovação. Lá, liderança não se compra, não se inventa e não se simula. Liderança se constrói — e quem não tem história para contar, dificilmente terá futuro para apresentar.

Não seria melhor se preocupar em pagar os funcionários da usina?!

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